quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Começando pelo começo

Bom, não dá pra dizer que esta já é a primeira aula. Pretendo apenas introduzir alguns aspectos mais relevantes do idioma, neste caso, o alfabeto, ou melhor, os alfabetos. No japonês existem 4 formas de escrita.

A primeira é mais simples para estrangeiros, o Romaji, simplesmente o alfabeto ocidental (a, b, c...), e é também a menos utilizada no Japão.

Depois vem o Hiragana (平仮名), é particularmente o meu favorito, e é também o alfabeto mais importante do japonês ele faz parte dos 'kanas', ou seja, representam sons, cada letra isoladamente não possui um significado (あ、、お。。。).

Em seguida, o Katakana (片仮名), representa os mesmo sons que o Hiragana só que escrito de forma diferente, normalmente para representar palavras que não são originárias do Japão como チョコレート (chocolate) que se lê chokorēto. Também é comum ver nos mangás como onomatopeias de sons que não produzidos por pessoas diretamente, com um barulho de porta batendo, som de passos, ou de alguma coisa quebrando. É pouco utilizado. (ア、イ、ウ、エ、オ。。。).

E finalmente o Kanji (漢字) (eu sei que todo mundo ama, são demais mesmo), que dá nó na cabeça de todo mundo, e todo mundo acha que tem que tatuar ou colar no carro. Diferentemente do Hiragana e do Katakana não representam sons, podendo um mesmo Kanji ter várias leituras diferentes, mas representam ideias, representam o conceito de alguma coisa, e ainda não tem um significado específico, depende sempre da forma como ele é utilizado, em que contexto, em que posição da frase, acompanhado por quais elementos... Escrever Kanji é uma arte no Japão. É feito com pincéis e existe toda uma regra para a ordem e a direção de cada traço (também no Hiragana e Katakana existem regras para a escrita a mão). Os Kanji costumam ter dois tipos de leituras principais, a leitura japonesa (kun-yomi) e a chinesa (on-yomi), dependendo de como a palavra é formada (veremos isso mais tarde). Também pode ser acompanhada com um complemento em Hiragana para flexionar um verbo ou um adjetivo, isto se chama Okurigana.

Isso foi apenas uma pequena introdução para a familiarização com os alfabetos do Japão. Nem tenham esperança, pois romaji é a coisa mais rara do japonês (muahahahahaha). Saibam que se acharem essa parte difícil é melhor desistir de aprender japonês. É um idioma complexo, e se vocês não conseguirem compreender ao menos o Hiragana, então dificilmente vão compreender qualquer outra coisa. Mas não desistam, é necessário esforço e muita dedicação pra aprender qualquer novo idioma. O começo será lento, mas depois que pegarem as manhas o estudo vai fluir naturalmente.
ganbatte kudasai
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